regulamentação

#Partido69CUTS - Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais

Passinho à frente: a criação da CUTS

A Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais que acabamos de criar é a primeira entidade nacional que de fato agrega em sua composição trabalhadoras e trabalhadores sexuais na luta por direitos e cidadania. Não é um contraponto a nada. Não vem para dividir, senão para somar-se à luta. Não somos pioneir*s em um movimento que já completa mais de três décadas de luta só no Brasil.

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Cultura

Dica de leitura: O ano em que trafiquei mulheres

Não dá pra fugir do assunto “tráfico” (muito embora o mais conveniente seja simplesmente grudar na parede um cartazinho dizendo “apoiamos o enfrentamento ao tráfico humano”, outro com “somos contra a exploração sexual de menores” e assunto encerrado).
Não dá pra fugir do assunto “tráfico humano” quando se quer tratar de modo sério e responsável a questão do trabalho sexual.
Não dá pra ignorar o que dizem as leis sobre nosso consentimento ser irrelevante quando se trata de viajar para trabalhar em outra cidade-estado-país – e de que modo isso afeta o nosso trabalho e mesmo as estatísticas sobre tráfico humano para exploração sexual.

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PutaFeminismo

As prostitutas que conheci

Heloísa Melino
As prostitutas que conheci/conheço são putas. Puta professoras, puta feministas, puta militantes e ativistas. Com elas aprendi muitas coisas – coisas que a universidade não me ensinou. Dentre as coisas mais importantes que aprendi, aprendi novas linguagens, novas formas de ativismo, aprendi força, garra, aprendi festividade, aprendi a gargalhar com coisas que eu não conseguia, aprendi que tenho que comer muito arroz com feijão e açaí pra se um dia quiser ter a disposição que tem Indianara Siqueira, Monique Prada, Amara Moira e outras mulheres cis e trans que tive o privilégio de conhecer.

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Legislação

Espanha: em decisão inédita, juiz determina que trabalho sexual é trabalho

Pela primeira vez a Justiça espanhola reconhece que o trabalho sexual é trabalho e as pessoas que o exercem têm direitos. Assim, o Tribunal Social número 10 de Barcelona abriu as portas para que as trabalhadoras sexuais obtenham os direitos sociais que elas tanto exigem. Veja a reportagem do El Mundo sobre o caso, que atraiu a atenção de toda a imprensa espanhola e internacional.

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Legislação

Nem toda prostituta é Gabriela Leite: prostituição, feminismo e leis

Camilla de Magalhães Gomes
Não há debates fáceis no feminismo. Dito isso, o texto que aqui apresento pretende realizar uma provocação sobre um dos mais complexos desses debates: a prostituição e sua regulamentação.
Duas posições historicamente antagônicas sobre esse tema coexistem dentro do feminismo: de um lado, aquelas contrárias sustentam, entre outros argumentos, que a prostituição é reflexo ou consequência do patriarcado – e do capitalismo que dele junto está – e que representa, por isso, a dominação masculina sobre as mulheres e seus corpos. De outro, estão as que defendem a regulamentação, tendo como argumento, entre outros, os direitos trabalhistas, a autonomia e a liberdade de escolha da pessoa.

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